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No dia 01 de maio de 1886, em Chicago, um dos principais polos industriais dos Estados Unidos, iniciou-se uma greve por melhores salários e condições de trabalho. Essa manifestação tinha como finalidade prioritária reivindicar a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.

Os jornais a serviço das classes dominantes, imediatamente se manifestaram afirmando que os líderes operários eram cafajestes, preguiçosos e canalhas.

No dia 3 de maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia, com a morte de manifestantes, vários feridos e centenas presos. No dia 4, houve uma grande manifestação de protesto e os manifestantes foram atacados por policiais, que ocasionaram a morte de centenas de pessoas. Foi decretado “Estado de Sítio” e a proibição de sair às ruas. Milhares de trabalhadores foram presos, muitas sedes de sindicatos incendiadas e residências de operários foram invadidas e saqueadas.

No Brasil, as comemorações do 1° de maio, também estão relacionadas à luta por melhores salários e pela redução da jornada. Em 1925 o dia foi decretado como feriado nacional. Mas foi Getúlio Vargas, Presidente da República, que em seu discurso, em 1951,  consolidou a data, instituindo a Justiça do Trabalho.